Dores que você precisa ficar de olho

O nosso corpo “fala”. Tanto que a dor é um sinal que ele dá para denunciar que algo não vai bem. Diante do alerta, o organismo produz substâncias inflamatórias que influenciam seu funcionamento, podendo, por exemplo, aumentar a pressão arterial e a frequência cardíaca. “Se não for tratado, o incômodo pode se tornar crônico e levar à depressão, entre outros males”, avisa o neurocirurgião funcional 

Alexandre do Amaral, diretor médico do Centro Multidisciplinar da Dor no Hospital Federal dos Servidores do Estado (RJ), que lista algumas das dores que mais merecem atenção:

- Na cabeça Costuma ter várias origens. Repouso, dieta e uma boa noite de sono podem ajudar a amenizar a dor. Porém, se ela persistir, procure um médico, que vai indicar a melhor conduta.

- Na nuca “Normalmente está relacionada à tensão muscular ou à pressão alta. Fisioterapia e massagens dão bons resultados quando a dor está relacionada à tensão. Se ela persistir, consulte um ortopedista, para ver se o problema tem ligação com artrose ou hérnia de disco”, diz o médico.

- No pescoço Se a dor for súbita, talvez seja apenas um mau jeito, que pode ser resolvido com repouso e alongamento; mas, se for frequente, é provável que você tenha desordens, ou seja, desgastes no corpo, que afetam nervos, tendões e músculos. “Nesse caso, é preciso consultar um médico e fazer fisioterapia, atividade física e exercícios de correção postural”, avisa Alexandre do Amaral.

- No peito Pode indicar mau jeito na musculatura, angústia, ansiedade ou problema digestivo, como azia. Descansar e seguir uma alimentação leve ajuda a amenizar o incômodo. Se for de súbita e intensidade muito forte, procure um pronto atendimento. Porém, se persistir, procure um especialista para fazer o diagnóstico.

- Nos seios A dor é normal durante o período menstrual e quando os seios são grandes. Mas se notar algum caroço ou secreção, procure um ginecologista ou mastologista para fazer exames.

- Ao urinar Acontece quando as bactérias da região íntima contaminam o canal urinário, causando inflamação. “Diante disso, é preciso consultar um especialista”, avisa o neurocirurgião funcional Alexandre do Amaral. 

fonte atmosferafeminina